O profeta Jeremias descreve em seu
livro, capítulo 17 a situação de conflito vivida pelo povo de Israel, por estar
em desobediência a Deus e Seus propósitos, bem como ressalta os benefícios do
Seu povo ouvir e obedecer a Sua voz.
No versículo 04 deste capítulo o
profeta descreve o que Deus pensa a respeito daqueles que confiam em sim mesmo,
fazendo de suas convicções e seus pensamentos finitos a sua esperança.
Ele compara a confiança do homem em si
mesmo a um arbusto ou árvore de pequeno porte que vive somente no deserto,
lugar sem habitação e profundamente seco.
Jeremias também descreve que aquele que
faz do Senhor Deus e somente Ele a sua esperança, será semelhante a uma árvore
plantada junto às águas de um ribeiro, lugar que pode suportar as adversidades
do tempo e do clima, sempre com folhas verdes e produzindo constantemente
frutos de excelente qualidade.
Meditando sobre estes versículos e seu
contexto, poderíamos perguntar a nós mesmos, o quanto temos feito de nossos
conceitos, preconceitos e bens materiais a nossa suposta “esperança”; que
acréscimos ou benefícios têm sido confirmados na causa do Senhor, através da
nossa vã maneira de pensar e viver, quando dizemos que estamos entregando tudo
a Deus e, no entanto, estamos confiando em nós mesmos?
Quantas pessoas têm sido alcançadas por
Cristo ou edificadas em Seu corpo (a igreja) enquanto pensamos e agimos desta
forma?!
Que o nosso sincero e incansável ideal
seja, o que o profeta descreve no versículo 07 quando diz: “Bendito o homem que
confia no SENHOR, e cuja esperança é o SENHOR.”
Como corpo de Cristo que somos “”Sua
amada igreja, que possamos nos despir de tudo aquilo que nos divide, que não
traz crescimento nem edificação e tampouco fará Sua obra prosperar.
Que possamos perseguir o alvo de vencer
o nosso Eu, o nosso orgulho e presunção humano, que não vem de Cristo, para que
não sejamos em momento algum pedras de tropeço.
Seja sempre o Senhor a nossa esperança
e motivo de nossa união, para o nosso bem e do nosso próximo.
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