Meditando na Palavra Eterna

Estamos no mês em que o mundo cristão comemora o Natal. Nesta época existem muitas formas e cores nas quais a humanidade gasta tempo seja para apreciar, relembrar, presentear, ceiar em família entre tantas outras formas. As luzes espalhadas pelas cidades, os símbolos comuns desta época chegam a nos transportar num verdadeiro passeio sem que necessitemos sair do lugar. É muito interessante observar a criatividade das pessoas, expressada das mais diversas formas em que se pretende fazer alusão ao Natal. O   que gostaria de deixar destacado, é que independente destas formas, cores e símbolos, quando lemos as Sagradas Escrituras, encontramos dois momentos marcantes que fundamentam e concretizam o real e verdadeiro sentido do Natal. O profeta Isaías descreve no capítulo 7 versículo 14 o seguinte: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Da mesma forma o evangelista Mateus relatou o c...

Consultando o dicionário, pude deparar-me com o significado da palavra excelência conforme abaixo descrito: Excelência (eis) s. f. 1. Grau elevado de perfeição, de bondade; superioridade. 2. Tratamento que se deve a pessoas nobres ou ilustres Por excelência : no mais alto grau, com primazia sobre todos.   Em todos os setores da vida não desejamos nada menos do que excelência, seja comprando um produto, contratando um serviço, buscando informações e em nossos relacionamentos. De fato é maravilhoso ser bem atendido, respeitado nos compromissos que os outros assumem conosco, seja pela pontualidade, tempestividade, eficiência e eficácia. No entanto, observando este contexto, pude refletir o quanto estamos aquém da excelência merecida e esperada no serviço que prestamos na causa do Senhor. Quantas vezes assumimos compromissos que acabamos   não cumprindo ou quando conseguimos cumpri-los,   os fazemos de qualquer forma, sem nenhum cuidado...

Ninguém em sã consciência deseja passar por uma crise, seja ela qual e de que natureza for. As crises apesar de serem grandes oportunidades para reflexão, revisão de conceitos e extremamente apropriadas para mudança de atitudes, também são, dolorosas, angustiantes e consomem muito o nosso corpo, a nossa alma e o nosso espírito. Apesar de todo este cenário complexo, é importante ressaltar que o caminho para a solução das crises, na maioria das vezes, resulta de três ações que, transformam as crises em ricas e preciosas oportunidades de crescimento espiritual, pessoal e coletivo.   O primeiro deles é reconhecer que algo está errado. Quando passamos a ouvir tão somente a voz do Espírito Santo, nos despindo de todo o nosso orgulho e presunção, objetivando o bem comum, certamente perceberemos que algo está errado e no que depender de nós, como cristãos, devemos e podemos agir, buscando saber o que está errado para debelar a crise.   O segundo é reconhecer que pre...

Ao ler o texto de 1 Samuel 16 “Quando Deus manda Samuel ungir a Davi como rei”, refleti o quanto podemos ser abençoados em nossas decisões, quando estamos verdadeiramente alinhados com Deus. 1 Samuel 16     1- Então disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.   Reflexão – Quando Deus escolhe alguém para realizar sua obra, Ele define claramente a forma e a ocasião.     2 - Porém disse Samuel: Como irei eu? pois, ouvindo-o Saul, me matará. Então disse o SENHOR: Toma uma bezerra das vacas em tuas mãos, e dize: Vim para sacrificar ao SENHOR.   3 - E convidarás a Jessé ao sacrifício; e eu te farei saber o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te disser.   Reflexão – Refle...

Quando lemos o capítulo 24 do evangelho de Lucas, constatamos o retorno de dois dos discípulos de Jesus, a uma aldeia chamada Emaús.   Provavelmente Emaús seria a terra natal daqueles discípulos que, inconformados ou descrentes com o que ouviram a respeito da ressurreição do Senhor Jesus, teriam retornado para lá. Destacamos aqui alguns pontos que levaram estes dois discípulos a retornarem para Emáus: Conforme o evangelista Lucas relata nos versículos 2 a 11 eles não creram, no testemunho de Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, ficaram indiferentes com o fato de saberem que a Pedra que fechava o sepulcro havia sido removida, que o corpo do Mestre não estava mais lá, que as mulheres haviam encontrado dois homens com vestes resplandecentes os quais mandaram que anunciassem que o Mestre havia ressuscitado conforme havia prometido – “Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite”. Dificilmen...

Lucas 10:25 a 28 25 - E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26- E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? 27- E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. 28- E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás. A resposta que Jesus deu ao questionamento feito pelo doutor na lei de Moisés, foi simples, direta, objetiva e de uma profundidade imensurável. Quando aquele homem que na realidade queria constranger a Jesus fez a pergunta, certamente não esperava que aquela resposta. Se sua intenção era constranger a Jesus, o Mestre que conhecia o coração e as intenções daquele homem, não foi nada menos que compassivo e amoroso, fazendo com que o mesmo recobrasse na lei que tanto estudara e na qual também era doutor, a resposta dada por Deus a ...

E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:42, 43 Quando lemos no evangelho de Lucas a narrativa sobre a crucificação, podemos perceber reações diferentes nos dois malfeitores que também foram crucificados juntamente com Jesus. Enquanto um malfeitor zombava e escarnecia de Jesus, o outro o repreendia e exortava, reconhecendo o poder salvador do Mestre, demonstrando temor a Deus, além de reconhecer sua condição de pecado. Enquanto um malfeitor questionava seu poder, o outro também o exortava fazendo com que este tivesse consciência de que estavam ambos com justiça recebendo aquela pena, pelos seus feitos, porém Jesus nenhum mal havia feito. Também enquanto exortava a este malfeitor, o outro malfeitor demonstrava reconhecimento de sua condição miserável e da pureza que residia em Cristo Jesus. Podemos admitir que o malfeitor que reconhecia sua condição de pecado...